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13/09/09

Amor é...


Amor,
É a luz que me ilumina
E que brota dos meus olhos
Quando olho para ti

É a estaca que me mantém erguida
Percorrendo os atalhos da vida
Levando bramidos na palma da mão

È o sopro que eu respiro
Em cada passo percorrido
Nesta lenta consumição

É a ternura com que me deito
Afogada no pensamento
Da minha cabeça poisada sobre o teu peito

É a pele com que me visto
São as sombras com que me pinto
É a saudade cravada na minha mão

São as jóias com que me enfeito
Flamejando inquietas
Neste sentimento talhado no coração

O meu Amor,
É uma ferida aberta sem fechar
Boca aberta sem falar
Exclamando apenas um suspiro
Um leve gemido
De um beijo por dar


Maria Escritos

1 comentário:

  1. O poema teve outro sabor ao som da música colocada. Mais serenas ficaram certas palavras e certos versos. Há uma quebra de gelo e um grito na memória interior.
    Bem hajas e espero que sejas recinhecida.

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