11/08/09
Folha
Despego-me lentamente de ti
E balanço, solta no ar
Faço uma dança ondulante
Graciosa, a esvoaçar
Vou sentindo o vento
Na minha face a abalroar
Afundando-me leve e chistosa
Mas sem medo de voar
Com a dança quase no fim
E o baque como certo
Sei que apenas me soltei
Para não abraçar o teu deserto
Escolho o frio do chão
Para morada final
Em lugar de estar suspensa
Balançando no teu ramal
Livre, sigo remoinhando
Sempre ao sabor do vento
Transportando ilusões
No instante perdido no tempo
Maria Escritos
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