28/07/09
Placidez
Ergo-me para tecer carpidos, num lugar só meu, longe dos olhares e das censuras. O brilho do meu olhar estampa-se num livro em branco, incompleto e com mil desejos por revelar. Surgem ânsias de aventura e dos mistérios segregados, numa onda ímpar de sensações. Estremece o meu corpo num frenesim louco antevendo o que está para vir.
À minha volta, chocam-se espadas e escudos entre raios e trovões, cravam-se garras afiadas num pleito sem fim. Sopra o vento com fúria levando tudo na sua passagem - os segredos, os mistérios e os golpes desferidos. Cai finalmente a chuva apaziguadora, trazendo consigo a bonança das tenebrosidades. E por fim deito-me a repousar nesta eterna placidez, onde apenas em sonhos me permito ser tua.
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Sempre tão profundos, esses pensamentos...eu também fui sonhadora...um dia, sim, fui!
ResponderEliminarBjos, amiga!
Amiga linda, já sabes como eu vivo sempre com a cabeça no mundo da lua... Quebram-me os sonhos mas não a vontade de sonhar.
ResponderEliminarBeijos doces e fofos minha querida Amiga.
Cá estou neste teu/nosso recanto. Acolhedor, intimista. Sabe-me bem estar aqui, onde sentimentos e emoções ocupam um lugar de destaque. Bjinhos!
ResponderEliminarAntónia Canivete
Obrigada pela visita Antónia. Seja bem vinda e sinta-se à vontade para escrever as suas poesia também.
ResponderEliminarEsta espaço é nosso.
Um beijo grande para si querida. Beijinhos ***
Além de ser interessante e fantástico é profundo.Misterioso texto, dádiva de um ser que se encontra.
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