20/04/10
Vida
Vida, que de mim pariste,
Este rubor que em mim existe
Esfaimado e sedento de amar
Um espaço vazio para descansar
Profundo e evidente
Hiato este crescente
Pintado com lodo e pó
Estraçalhando meu corpo só
Vida, que de mim partiste
Rascunho trágico e triste
Lágrima vermelha como carmim
Ergo-te os braços e chamo-te a mim
Maria Escritos
© Todos os direitos reservados
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário