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Vida, que de mim pariste,
Este rubor que em mim existe
Esfaimado e sedento de amar
Um espaço vazio para descansar
Profundo e evidente
Hiato este crescente
Pintado com lodo e pó
Estraçalhando meu corpo só
Vida, que de mim partiste
Rascunho trágico e triste
Lágrima vermelha como carmim
Ergo-te os braços e chamo-te a mim
Maria Escritos
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