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Amor,
É a luz que me ilumina
E que brota dos meus olhos
Quando olho para ti
É a estaca que me mantém erguida
Percorrendo os atalhos da vida
Levando bramidos na palma da mão
È o sopro que eu respiro
Em cada passo percorrido
Nesta lenta consumição
É a ternura com que me deito
Afogada no pensamento
Da minha cabeça poisada sobre o teu peito
É a pele com que me visto
São as sombras com que me pinto
É a saudade cravada na minha mão
São as jóias com que me enfeito
Flamejando inquietas
Neste sentimento talhado no coração
O meu Amor,
É uma ferida aberta sem fechar
Boca aberta sem falar
Exclamando apenas um suspiro
Um leve gemido
De um beijo por dar
Maria Escritos
O poema teve outro sabor ao som da música colocada. Mais serenas ficaram certas palavras e certos versos. Há uma quebra de gelo e um grito na memória interior.
ResponderEliminarBem hajas e espero que sejas recinhecida.